Apesar de ser o gênio que o trouxe de volta, o uso do rosa remonta à aristocracia, pois é uma cor que lembra o vermelho e representava poder e masculinidade. Como tudo, essa visão foi mudando ao longo do tempo até chegar aos nossos dias, diretamente associada à feminilidade. Ao explicar a coleção outono inverno 2021 de Valentino tingida inteiramente de rosa choque, Pier Paolo afirmou que era um pigmento "simbólico de amor, energia, comunidade e liberdade".  

Assim, essa cor que varre as coleções de verão e inverno, responde à tendência dominante do curativo dopaminérgico, que remete à dopamina, hormônio responsável pelo prazer. Essa tendência teve seu início no final de 2020, quando após os duros meses de confinamento, a vida parecia voltar ao normal. Com isso, a dopamina aumentou à medida que a sensação de euforia cresceu e as cores de flúor encheram nossos guarda-roupas como meio de fuga e símbolo de liberdade.